Agência Desenvolve-SE apresenta estudo sobre benefícios da expansão do saneamento em Sergipe

Pesquisa da Trata Brasil aponta aumento significativo de produtividade do trabalho com a evolução do saneamento em Sergipe, com ganhos de R$ 7,9 bi até 2040

A Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE) promoveu nesta terça-feira, 27, a apresentação do estudo ‘Os Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento em Sergipe’, realizado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a EX Ante Consultoria, que expõe os diversos ganhos que o estado teria com a universalização do acesso à água potável e aos serviços de coleta e tratamento de esgoto. 

A apresentação do estudo foi comandada pela presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, que aponta que o acesso pleno ao saneamento básico possui o potencial de aprimorar o bem-estar de todos os sergipanos e fortalecer os pilares socioeconômicos. “Os serviços básicos ainda são um desafio para Sergipe, principalmente na coleta e no tratamento de esgoto, o que impacta diretamente a população pelo aumento de doenças de veiculação hídrica, afastando os cidadãos de suas atividades laborais. O estudo demonstra que um dos maiores ganhos com a universalização do saneamento seria no aumento da produtividade do trabalhador, o que é extremamente positivo para a economia local. Além disso, o acesso pleno ao saneamento é sinônimo de proteção do meio ambiente”, afirmou Pretto. 

O levantamento aponta que os benefícios com a universalização do saneamento básico em Sergipe, entre o período de 2023 a 2040, devem alcançar R$ 31,272 bilhões, sendo R$ 20,845 bilhões de forma direta (renda gerada pelo investimento e pelas atividades de saneamento e impostos sobre consumo e produção recolhidos) e de R$ 10,427 bilhões devido à redução de perdas associadas às externalidades. 

Ademais, haverá um movimento crescente de geração de emprego e renda durante a fase de expansão das redes e a estabilização num patamar de 21 mil postos de trabalho na região. 

Já os custos sociais no período devem somar, aproximadamente, R$ 15,092 bi, desta forma, os benefícios devem exceder os custos em R$ 16,180 bi, indicando um balanço social bastante positivo para a região. Essa relação indica que, para cada R$ 1 investido em saneamento, o estado de Sergipe deve ter ganhos sociais de R$ 2,60. 

“A universalização garantirá saneamento básico e oportunidades dignas para os sergipanos viverem com qualidade, além de contribuir com o crescimento sustentável do estado. A apresentação desse estudo inédito representa um marco histórico para Sergipe, mostrando todos os avanços e impactos que a expansão do saneamento em Sergipe proporcionará em diversos setores da sociedade e da nossa economia. Luana Pretto fez uma apresentação esclarecedora sobre o tema da universalização do saneamento no estado, reforçando que Sergipe está no caminho certo ao adotar o modelo parcial de concessão de água e esgoto”, pontuou o presidente da Desenvolve-SE, Milton Andrade. 

De acordo o estudo, a universalização em Sergipe será crucial ainda para a despoluição da Bacia do Rio Sergipe, essencial para as atividades econômicas e de turismo, além do abastecimento hídrico da população. 

Produtividade 

Em relação à produtividade, com base no modelo estatístico de determinantes da produtividade e da remuneração do trabalho, estima-se que haverá um forte aumento devido à dinâmica futura do saneamento no estado de Sergipe. 

Com isso, o aumento de renda do trabalho com a expansão do saneamento, entre 2023 e 2040, será de R$ 7,935 bi, que resultará num ganho anual de aproximadamente R$ 440,85 milhões. No mesmo período, o valor presente dos investimentos em saneamento deve alcançar R$ 12,13 bi no estado de Sergipe, enquanto a renda direta, indireta e induzida gerada por esses investimentos deve somar R$ 14,92 bi. 

Assim, os excedentes de renda gerada pelos investimentos devem ser de aproximadamente R$ 2,78 bi. 

O conteúdo completo do estudo pode ser acessado no site da Desenvolve-SE (www.desenvolve.se.gov.br).

Conheça o Sergipe 2050

Uma iniciativa de desenvolvimento em longo prazo que tem como objetivo pactuar agendas de ação entre as mais diversas instituições sergipanas.

A Iniciativa Sergipe 2050 é um esforço coordenado de um conjunto de Instituições sergipanas para voltarmos a pensar o desenvolvimento do nosso estado para os próximos 26 anos. O Governo lidera, por meio das Secretarias da Casa Civil e do Planejamento, bem como da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), um grupo de 12 instituições parceiras que compõem o Comitê Gestor da Iniciativa. São elas: Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, SEBRAE-SE, FIES, FECOMERCIO-SE, FAESE, UFS, UNIT, Instituto Banese, Central Única das Favelas – CUFA-SE, Fórum Empresarial, Tiradentes Innovation Center e BANESE.

O objetivo maior é dotar o Estado de uma visão do seu desenvolvimento em longo prazo e, a partir desta visão, pactuar agendas de ação entre as mais diversas instituições sergipanas.

“A construção de um futuro melhor para Sergipe não é responsabilidade apenas do Governo, todos têm sua parcela de responsabilidade nessa tarefa. Com transparência e diálogo conseguiremos construir uma política de Estado, que oriente as políticas dos governos, as decisões empresariais, as ações do terceiro setor, a atuação das universidades e nos mantenha no rumo do desenvolvimento”, pontua o secretário Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), Júlio Filgueira.

Além da construção e discussão dos cenários de futuro, a Iniciativa Sergipe 2050 será apoiada em dois pilares. O primeiro é o da governança, concretizado pela recomposição do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, suas câmaras setoriais e territoriais e sua Secretaria Executiva. O sistema de governança tem o papel de proporcionar espaços para discussão, deliberação, prestação de contas e de mobilizar permanentemente a sociedade sergipana por meio de um trabalho contínuo, participativo, plural e organizado.

O segundo é o pilar da construção de uma plataforma virtual capaz de sistematizar o conhecimento e disseminar as diretrizes do desenvolvimento do estado entre todos os atores, um sítio eletrônico com uma linguagem clara e direta que disponibilizará documentos sobre a estratégia do projeto. Esse também será um canal para participação e contribuição da população, além de um espaço para divulgação das ações e compromissos de cada instituição envolvida.

“Todo esse trabalho ajudará Sergipe a identificar os caminhos para que essas metas sejam atingidas de forma coordenada, construídas conjuntamente entre os cidadãos, o setor produtivo e o próprio Estado. O envolvimento entre os atores deste processo é o que fará com que o Sergipe2050 seja diferente de todos os outros planejamentos que já foram feitos, sendo de fato uma estratégia democrática que contemple todos os pontos de vista da sociedade”, explica o presidente da Desenvolve-SE, Milton Andrade.

A partir da visão de longo prazo do Sergipe 2050, a iniciativa poderá direcionar nossos esforços para projetos estruturantes na área de transição energética, segurança hídrica, desenvolvimento econômico e infraestrutura logística.

“Vamos olhar para o futuro organizando as nossas ações no presente, fazendo com que Sergipe avance com passos largos para um desenvolvimento mais inclusivo, humano, ambientalmente sustentável e muito próspero”, pontua o diretor de Projetos Estruturantes e Planejamento de Longo Prazo da Desenvolve-SE, Guilherme Rebouças.

Desenvolve-SE realiza visita técnica ao Complexo Portuário do Pecém e à fábrica de hidrogênio verde


Equipe da agência conheceu de perto a estrutura e o funcionamento do principal hub de hidrogênio verde do país, um dos mais promissores do mundo, além da primeira indústria de hidrogênio verde da América Latina instalada no Complexo Termelétrico do Pecém, no Ceará.

A Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), por meio da Diretoria de Relações Internacionais e Comércio Exterior (DREL), visitou nesta quarta-feira, 14, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, localizado na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Pecém), para conhecer a estrutura e o funcionamento do principal hub de hidrogênio verde do país, um dos mais promissores do mundo, além da primeira indústria de hidrogênio verde da América Latina instalada no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém).

O Complexo Portuário é considerado uma Zona Franca para negócios de excelência voltados à exportação e conta com a presença de dezenas de empresas de diversos setores produtivos, em especial as de energias renováveis. Nele, está instalada a primeira indústria de hidrogênio verde da América Latina, um importante marco para a geração de energia limpa no país.

“Os projetos de hidrogênio verde devem ser implantados dentro da ZPE do Pecém pelos benefícios tributários e legais que essas zonas oferecem. Realizamos essa visita para compreender um pouco melhor da sua estrutura e do seu funcionamento, uma vez que a Desenvolve-SE e o Governo de Sergipe estão trabalhando para reativar a ZPE em Sergipe”, revela Ademário Alves.

A importância da agenda de transição energética afeta diretamente o desenvolvimento social, econômico e industrial do Brasil, além da contribuição internacional para redução das emissões de gases de efeito estufa nos âmbitos do Acordo de Paris. Considerado um combustível universal, o hidrogênio, em sua versão verde, pode ser obtido ao se utilizar energia renovável, como é o caso da energia eólica, da energia solar/fotovoltaica e do processo de separação da molécula de hidrogênio da molécula de oxigênio existente na água.

Durante sua passagem pelo Ceará, o diretor da Desenvolve-SE e o assessor da DREL, Hiran Azevedo, também participaram, em Fortaleza, nos dias 12 e 13 de agosto, do maior evento nacional sobre hidrogênio verde, o FIEC Summit, onde puderam realizar prospecções com potenciais investidores do combustível, discutir sobre a geração de energia limpa e renovável em Sergipe, e reuniram-se com diversos organismos públicos e privados que atuam na cadeia produtiva de energia renovável com o intuito de apresentar as potencialidades de Sergipe no setor para receber novos investimentos.

“Saímos com um grande volume de informações e novos insights para o desenvolvimento desse mercado em Sergipe. Além disso, avançamos em negociações com várias empresas com forte potencial de atuação no estado e que podem nos colocar no protagonismo do mercado nacional e internacional do hidrogênio verde”, pontua Ademário.

Oficinas com foco nas estratégias de desenvolvimento marcam o último dia do Seminário Sergipe 2050

Divididos por grupos de trabalho, os participantes analisaram coletivamente as sementes de futuro que caracterizam o Sergipe 2050

O Governo do Estado, por meio da Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), da Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC) e da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), encerrou nesta quinta-feira, 8, o 1º Seminário Sergipe 2050 com oficinas que tiveram como finalidade dialogar sobre os aspectos fundamentais que irão conduzir as estratégias de planejamento do Sergipe 2050, política de Estado cujo legado beneficiará as gerações de hoje e de amanhã. 

Mediadas pela professora Dra. Elaine Marcial, especialista em cenários prospectivos, as oficinas estavam alinhadas ao tema central do evento ‘Sementes de Futuro para a Construção de Cenários Prospectivos’ e tiveram como direcionamento articular as ideias sugeridas por cerca de 300 especialistas indicados pelas instituições parceiras do projeto e pelo Governo do Estado, somando 700 sementes de futuro. 

“A partir das megatendências que vão impactar o desenvolvimento de Sergipe nos próximos 26 anos, foram identificadas quais são as grandes ameaças e oportunidades para o desenvolvimento de Sergipe frente a essas forças. Em cima disso, foram identificados quais seriam os grandes desafios para o Estado e, a partir dos desafios, as incertezas. O objetivo maior desse projeto, pelo menos para este ano, é a construção de cenários para o desenvolvimento de Sergipe, e as incertezas são as sementes de futuro utilizadas para a construção desses cenários”, explicou a professora e especialista Dra. Elaine Marcial.

Todo o processo de análise foi feito a partir da construção participativa com grupos de trabalho, que chegaram a um resultado categorizado em um ranking de incertezas, com base na questão que orienta o projeto e no grau de cada incerteza. Com isso, é possível visualizar os eventos que influenciam na ocorrência dos demais, quem são os principais atores e quais serão suas estratégias.

“A ideia é que seja de construção coletiva realmente, porque você não consegue mover uma sociedade em prol do desenvolvimento de uma área se você não formar alguns pactos e os diversos elementos da sociedade não se sentirem participativos daquele processo”, completou Elaine.

“Mais do que apenas sistematizar um diagnóstico, tendências, nós temos que tratar da governança. Nós queremos construir um futuro desejado. Há de termos um modelo de governança que estruture o processo de levantamento situacional a cada momento, porque a conjuntura é muito dinâmica, e é preciso que nós tenhamos capacidade de conferir flexibilidade ao nosso projeto”, destacou o secretário de Planejamento, Orçamento e Inovação, Julio Filgueira.

Sementes de futuro

O Sergipe 2050 é uma iniciativa que define como horizonte os próximos 26 anos de planejamento para as ações a serem priorizadas pelo Executivo estadual. Além da coordenação da Seplan e da SECC e da coordenação executiva da Desenvolve-SE, o projeto é composto por agentes de diferentes setores que integram o Comitê Gestor: Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Banco do Estado de Sergipe (Banese), Central Única das Favelas de Sergipe (Cufa/SE), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecormércio Sergipe), Fórum Empresarial, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Instituto Banese, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Tiradentes Innovation, Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Universidade Tiradentes (Unit).

Ciência, tecnologia e informação, indústria 4.0, mudanças climáticas e inclusão da diversidade social são alguns dos aspectos que definem as mais de 700 sementes de futuro, agrupadas pelo projeto e trabalhadas durante o 1º Seminário Sergipe 2050.

“É um processo muito rico, porque todo mundo aprende um pouco de todas as áreas, agrega o seu saber, sistematiza o pensamento sobre Sergipe, e esse é um dos pontos altos desse processo. Isso tudo vai ajudar em nossas ações cotidianas dentro das organizações”, disse o diretor de Projetos Estruturantes e Planejamento de Longo Prazo da Desenvolve-SE, Guilherme Rebouças.

Seminário Sergipe 2050 inicia com grande participação de público

Evento discute a iniciativa que visa construir estratégias compartilhadas de desenvolvimento com foco na elaboração de cenários para o crescimento socioeconômico de Sergipe

O Governo do Estado, por meio da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), da Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC) e da Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), realizou nesta quarta-feira, 7, a abertura do 1º Seminário Sergipe 2050, com o tema ‘Sementes de Futuro para a Construção de Cenários Prospectivos’. O objetivo do evento foi apresentar e discutir a iniciativa que visa construir estratégias compartilhadas de desenvolvimento pactuadas entre setor público, a iniciativa privada e o terceiro setor e elaborar cenários para o crescimento socioeconômico de Sergipe a longo prazo.

“Este é um momento bastante rico, em que diferentes instituições participam, a convite do Governo do Estado, indicando especialistas que discutirão quais serão as macrotendências e cenários para que, a partir deles, seja estabelecido um plano para que tenhamos todas as instituições referenciando esse projeto. Agora é a hora para estabelecermos um pacto sobre o futuro que queremos e como atuamos no presente para chegar até ele. Pensar o futuro significa dar condições para que, no presente, a gente tenha foco e compromisso com aquilo que queremos construir”, afirma o secretário do Planejamento, Júlio Filgueira.

Na ocasião, o presidente da Desenvolve-SE, Milton Andrade, chamou a atenção para a visão de longo prazo proporcionada pelo Sergipe 2050.

“Nesse projeto, nós vamos discutir programas de Estado que vão levar ao desenvolvimento socioeconômico de Sergipe e à prosperidade para a nossa população. Com isso, nós montamos as dimensões do estado, do setor produtivo e da sociedade civil, que traçarão as metas e quais caminhos deveremos seguir para alcançar esses objetivos. É dessa forma que construiremos um estado sério, próspero e com dignidade”, explica.

O Projeto 2050 envolve agentes de diferentes setores que integram o Comitê Gestor, como a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Banco do Estado de Sergipe (Banese), Central Única das Favelas de Sergipe (Cufa/SE), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecormércio Sergipe), Fórum Empresarial, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Instituto Banese, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Tiradentes Innovation, Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Universidade Tiradentes (Unit).

Na solenidade de abertura, o vice-presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Alex Garcez, destacou a participação plural e a contribuição do grupo de trabalho para a construção de diretrizes para o desenvolvimento de Sergipe.

“Estamos alinhando, junto ao Governo do Estado e à sociedade civil, todo esse planejamento, para que o nosso estado possa ter um perfil de alta qualidade. Através desse planejamento que vamos trabalhar nos dois dias de oficinas técnicas no seminário, iremos produzir um material para que Sergipe possa ter um crescimento à sua altura”, afirma Garcez.

Ainda durante a abertura do evento, a secretária Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento, Virgínia de Ângelis, fez a apresentação do Brasil 2050, iniciativa com os mesmos moldes do Sergipe 2050 que amplia o trabalho estratégico com foco no desenvolvimento de todas as regiões do país.

“Esse evento marca o início de um processo de integração e união para pensar Sergipe a longo prazo, um passo fundamental para que se possa conectar aquilo que é realizado agora no presente com os impactos que se quer no futuro. Estamos iniciando esse processo no Governo Federal e também vamos fazer o máximo para que estejamos o mais próximo possível de Sergipe, para que no planejamento nacional a gente consiga endereçar os desafios para potencializar e desenvolver cada localidade do nosso país”, pontua Virgínia de Ângelis.

O seminário acontece até quinta-feira, 8, e a programação conta ainda com a apresentação do ‘Diagnóstico Sobre Sergipe e das Diretrizes para o Planejamento de Longo Prazo’.

Oficinas

Durante dois dias, os especialistas e representantes das instituições participarão de oficinas que discutirão aspectos fundamentais para o desenvolvimento do Sergipe 2050. Uma delas é a professora Dra. Elaine Marcial, especialista em Formulação de Estratégia com Base em Estudos de Futuro e Cenários/Megatendências e referência nacional na metodologia de cenários prospectivos.

“Na maioria das vezes, a formulação de estratégia é feita com base em dados do passado, que são os diagnósticos, e esquecemos que há futuros possíveis. Esse tipo de trabalho faz com que a gente abra mão das amarras do passado e do presente e vislumbre futuros possíveis, o que eu espero que traga bons resultados no processo de desenvolvimento de Sergipe”, pontua Elaine Marcial.

O Sergipe 2050 agrupa mais de 700 sementes – ideias sugeridas por cerca de 300 especialistas indicados pelas instituições parceiras do projeto e pelo Governo do Estado, que opinaram sobre aspectos como ciência, tecnologia e informação; indústria 4.0; mudanças climáticas; inclusão social; inclusão da diversidade social; e políticas de assistência social, por exemplo. O material foi dividido em subgrupos e irá nortear os trabalhos durante os dois dias de evento, resultando no pontapé inicial para a elaboração das estratégias para o desenvolvimento do estado a longo prazo.

“Durante o seminário, iremos debater, juntamente com os especialistas, sobre esses subgrupos do Sementes de Futuro, para entender quais deles, de fato, definirão o destino do nosso estado. Neste momento, estamos observando o nosso ambiente de forma macro, de olho no Brasil, na América Latina e em todo o mundo, e também micro, analisando os cenários em Sergipe. Ao fazermos isso, passamos a observar alguns elementos que possuem grande potencial de crescimento”, conclui o coordenador técnico do Sergipe 2050, Guilherme Rebouças.

Última atualização: agosto 28, 2024 3:38 pm.